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Quem acha que ganhou alguns bons minutos de sua vida assistindo ao programa da mulher do William Bonner, não sabe que a única vantagem foi ver a tia Fát andar de um lado para o outro em seu palco. O que era quase impossível de vê-la fazer isso no Jornal Nacional. Por que, acredite, essa foi a única novidade do programa!

Desde os rumores da saída da jornalista Fátima Bernardes, do onipotente e oniciente Jornal Nacional, da não-tão-mais-poderosa Rede Globo, muitos já sabiam que o programa poderia trazer riscos à emissora do plim-plim, seja pela baixa audiência ou pela perca da imagem que a jornalista conquistou anos para conseguir. Alguns, porém, tinham a certeza de que o programa seria um fiasco desde que souberam qual seria o formato do programa. Somente boa parte dos fãs, amigos, familiares e as donas de casa que costumavam dormir hora em que o Jornal Nacional estava passando, acreditaram que o programa seria um sucesso. Infelizmente, somente esse último público, juntamente dos “curiosos” que só assistiriam ao programa para ver o resultado, formaram os 10 pontos de audiência do programa em sua estreia.

E qual foi o resultado? Um talk show sem graça! A expectativa da Globo era de no mínimo 12 pontos de audiência na estreia, com a base média de 10 pontos durante a semana, mas o que aconteceu foi: a tia Fát conseguir o pico máximo de 10 pontos na estreia e a emissora ficar torcendo para que a nova apresentadora consiga no mínimo os míseros 8 pontos de audiência durante a semana. A mesma audiência que registrava a TV Globinho. Valeu a pena? Quanto ao dinheiro, tempo e quantidade de profissionais investidos, ainda não! Por mais que digam que este seja o formato padrão do programa, podemos perceber que ele ainda está cru! E é óbvio, que eles mudarão sua estratégia.

Quem disse que o povo brasileiro queria ou precisava de um talk show durante suas manhãs? Até se tivessem utilizado o horário do Zorra Total, seria mais aceitável! Porém, a dificuldade dos “cabeças” do programa era encaixar o programa na quase imutável grade de programação da emissora e encontrar o melhor público que se adequasse a Fátima Bernardes. Entre lançar a noite e ter audiência com o público mais jovem e pela manhã, com o público de mulheres, preferiram pagar pelo ridículo. Repito, melhor seria se fosse num horário como o do Zorra Total e procurassem atingir o público jovem, aí seria bem mais interessante ver a apresentadora andar de lá para cá! Até mesmo porquê o ar noturno proporciona uma atenção maior para um “talk show”, diferente do ar soturno que ficou ver o cenário do programa com aqueles telões e aquele monte de luzes, como se fosse noite. Dá vontade de vomitar!

Enfim, depois de tantas ressalvas, deixo claro que adoro a jornalista e que acredito na iniciativa de mudança da velha Rede Globo, para uma emissora que inova na sua programação e procura agradar a gregos e troianos. Mas infelizmente, o Encontro com Fátima Bernardes e o público brasileiro não foi um dos melhores e a primeira impressão é a que fica. A nova atração da Globo deixou a desejar. Espero que eles reavaliem os pontos fracos da atração, por que a verdade que fica é que, parece que o programa nada mais é do que uma versão mais inteligente do programa da Ana Maria Braga. 

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